A sorte de um amor tranquilo

Estamos sempre em busca daquela doença. Que dá o frio na barriga, que acelera os batimentos cardíacos, dá sensação de estarmos voando... Muito linda, a Paixão!
Só esquecemos que junto dela, pode vir o ciúme louco, a cegueira, a insensatez e a possessão. Não saber lidar com isso sempre foi um caos pra mim, assim como deve ser para toda leonina que se preze.
Sempre vivi em torno do frio na barriga gostoso que a paixão dá. E sentia falta da loucura do ciúme, das brigas selvagens e das reconcialições arrebatadoras. Da espera pelo telefonema arrependido, de viver com aquela pulga atrás da orelha que dá emoção! Deve ser por isso que as pessoas não suportam quando a paixão se vai e a relação amorna.

Hoje, eu amo a sorte de ter um amor tranquilo. Aquele amor tranquilo que dá paz de espírito, que amadurece, acalma e faz do amor o porto seguro. O amor tranquilo não está livre de brigas, de ciúme ou de emoção. Mas ele vem com toda aquela sensação de que tudo se torna pequeno perto dele. E parece que a paixão doentia pelo outro, se transforma na paixão por construir uma vida juntos. O amor existe para nos tornar uma pessoa melhor. Por que nele há cumplicidade, respeito, sensatez e amizade. E nele, tudo fui com mais suavidade...

Muito chapado, mas muito sábio esse cazuza:

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva"

1 comentários:

Clara disse...

Oi, amiga!
Pra mim é exatamente como tu escreveu no segundo parágrafo. Nada melhor do que isso, né?
Beijo

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