Todo mundo condena o Celso Roth, ex-técnico de Grêmio, pela falta de tato, de simpatia. Saber tratar e lidar com as pessoas é muito importante em vários sentidos. Mantém o grupo sadio, promove um clima bom de trabalhar, minimizando ranços e caras-amarradas.
Por outro lado, um técnico, um chefe, ou qualquer um, na vida profissional ou pessoal, precisa estabelecer um limite para não descambar pro oba-oba e ter um mínimo de autoridade. Me parece que nos campos, por se tratar de jogadores muito jovens, "envenenados" pela fama e dinheiro, às vezes é melhor um técnico mais durão, que mantenha os pirralhos na linha....
De qualquer forma, O Roth não soube dosar. Extrapolou. Chtou o balde. Foi antipático com quem passou pela frente dele. Pegou ranço da torcida, da imprensa, de alguns jogadores....
Resultado: Ele, demitido. 400 novos sócios no dia seguinte.
Pior de tudo, fico pensando: Ando torcendo, secretamente, pela vinda do Renato Gaúcho. Baita maleducado, xingador de repórteres e seu-saraiva-sem-noção.
Mas quem, melhor do que ele, para injetar paixão e aquela raça maluca, devolvendo a alma castelhana ao meu Greminho?
Roth não deixa de ser bom técnico. Mas o que ele deixou de herança nos gremistas foi sua teimosia, ranço e pé-frio.
Fazer o quê?